Introspecção.

Houve uma altura em que não ouvia, não pensava e não compreendia. Por maior que fossem as discussões e reprimendas eu interpretava tudo de outra maneira e acabava por argumentar de forma pobre e futil.

Actualmente sou mais condescendente. "Quem te avisa teu amigo é", todos nos dizem a dadas alturas da vida, muitas vezes substimado. Mas não dou atenção só a adágios e a conselheiros. Há uma coisa muito importante chamada introspecção, que eu também faço muito ultimamente.

Sendo que eu não preciso tanto, visto ja ter "introspeccionado" muita coisa importante em mim, foco-me muito mais neste momento em pessoas que nao o fazem, mas deviam e cometem erros atrás de erros. São os melhores conselheiros que eu tenho. Vejo-os a desperdiçar oportunidades que valem ouro por futilidades e ninharias.

Vou traçando os meus dias ao contrario dos deles. Não me deito muito cedo e nao me deito muito tarde. Fico em casa em noites frias e opto por um cafezinho, cerveja ou um bom copo de vinho num bar acolhedor numa mesa de amigos cultos e interessantes do que em qualquer sitio barulhento onde não se ouve ninguém nem se conhece pessoas com bom caracter, normalmente.

Vou sempre ouvir, mas, vou sempre tomar as minhas decisões por mim, porque tenho plena consciência que tenho de aprender a saber o que é melhor para mim porque um dia mais tarde vou ter de ser só eu, porque pode não haver mais ninguém. Mas isso não significa que não dê importãncia. É por dar muito valor que muito frequentemente faço o que é mais acertado porque alguém com muito mais experiência que eu me aconselhou.